Fernandinho Beira-Mar: Alô. Fala, Mascote.
Mascote: E aí, patrão, tranquilo?
Beira-Mar: Tranquilo.
Mascote: A outra orelha aqui ele já comeu também.
Beira-Mar: Já comeu as duas?
Mascote: Já, já.
Beira-Mar: Cadê, deixa eu falar com ele um pouquinho com ele.
Mascote: Fala com o homem aí.
Michel Anderson do Nascimento Santos (supostamente): Alô.
Beira-Mar: E aí, tranquilo?
Santos: Tô todo cortado, sem as duas orelhas, sem os dois pés. Os dedos tá tudo pendurado. A orelha direita rancaram tudo, não dá para ouvir não, estou ouvindo só um barulho. E na orelha esquerda rancaram um pedaço só para mim tentar ouvir, senão não ia conseguir falar com você.
(...)
Santos: Rancaram tudo, tá tudo pendurado, tá só o calcanhar.
Beira-Mar: Caramba. E os dedinhos?
Santos: Dedinho tá tudo pendurado.
Beira-Mar: Orelha é gostoso?
Santos: É muito grande. Entrou na boca, quase que eu engoli. (...)
Homem não-identificado: Alô, patrão.
Fernandinho Beira-Mar: Deixa eu falar com meu sócio, com a Michele.
Homem não-identificado: Tá sem as duas mãos, ele.
Beira-Mar: Sem as duas mãos e ainda tá falando?
Homem não-identificado: Sem as duas mãos, sem as duas orelhas, sem os dois pés. Fala com ele aqui.
Será que o pessoal dos "direitos humanos" visitou a família do infeliz executado?
Quem tiver estômago, ouça um trecho da gravação:
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