Alguns estados dos EUA admitem a chamada interrupção tardia da
gravidez (“late term abortion"), também conhecida como aborto pós-viabilidade, realizada
em fase mais avançada da gravidez.
Uma das técnicas para matar o bebê é o chamado "aborto por nascimento parcial" ("Partial Birth Abortion"), que é realizado (resumidamente falando) virando-se o bebê dentro do útero, retirando suas pernas para fora da mãe (deixando a cabeça dentro) e então destruindo seu cérebro com algum instrumento cirúrgico. Isto porque em muitos casos o bebê já é viável e seria considerado legalmente nascido (isto é, uma pessoa) se sua cabeça saísse com vida do corpo de sua mãe.
Quem não acredita, pode pesquisar ou ler o trecho do artigo de 1996 “Porque defender o aborto com nascimento parcial?” publicado no jornal do New York Times (tradução nossa):
“As forças anti-aborto freqüentemente afirmam que este
procedimento é geralmente realizado no final do terceiro trimestre em bebês
totalmente desenvolvidos. Na verdade, a maioria
dos abortos por nascimento parcial é realizada no final do segundo trimestre,
cerca de 26 semanas. Alguns destes seriam bebês viáveis.”
Um artigo relatando o aborto de um bebê com 7 meses pode ser lido aqui.
Em 1995, um projeto de lei vetando o aborto por nascimento
parcial (“Partial-Birth Abortion Ban Act of 1995”) proposto pelo republicano Charles
T. Canady foi aprovada, mas vetada pelo então presidente democrata Bill Clinton
(https://www.congress.gov/bill/104th-congress/house-bill/1833/text).
Posteriormente, em 2003, o senador republicano Rick Santorum apresentou novo
projeto de lei vetando o aborto por nascimento parcial (“Partial-Birth Abortion
Ban Act of 2003”), que foi aprovado. A lei foi sancionada pelo presidente republicano George W. Bush (https://www.congress.gov/bill/108th-congress/senate-bill/3).
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